quinta-feira, 22 de março de 2007
Amizade
Hj encontrei um amigo que não via há um ano. Amigo recente, um dos grandes presentes que acontecem nesses ambientes em que nada parece valer a pena. Esse amigo é um cara que sempre está pronto a ajudar, sereno, centrado. A afinidade foi imediata, o que sempre gera papos extensos, filosóficos, piadas inteligentes, enfim, a sensação de estar em casa.
Escrevi há pouco tempo sobre a sensação de estar em casa. A impermanência me pegou na curva hj. Tudo aquilo que senti lá atrás se transformou em um monte de lágrimas, um aperto no coração de tristeza, um pouco de falta de sentido, por receber tantas coisas tão estranhas e tão ruins de quem eu só esperava poder me sentir em casa.
As expectativas são minhas, portanto, eu devo cuidar disso tudo. Sensação de impotência enorme por saber que o diálogo não é suficiente. As palavras não alcançam. Não sei mais o que fazer ou deixar de fazer para que haja algum entendimento entre nós. Fico de longe, respeito, tento não nutrir a mágoa e estar presente da melhor forma. Nada parece ser suficiente.
Então, guardo isso tudo, ponho pouco a pouco a tristeza pra fora, e espero que o tempo, com toda sua sabedoria e impermanência aponte a direção. Em breve, com certeza vou escrever sobre isso de novo.
Por hoje, obrigada Massao pelo almoço, pela sensibilidade, pelo olho no olho, pela confiança, pelo compartilhar e por tudo que não sei expressar mas que ter a sua amizade me traz.
Me senti em casa, quando estava bem longe dela.
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