domingo, 11 de novembro de 2007
Retrô
You are never satisfied with what you have.
Maybe you don't know what you want. But you look a little weak, and you can break down at any moment.
You need to cry alone.
There's something in your soul that squeeze yourself. You don't know what it is.
It may be only a sensation. It may pass.
Or it may not.
It's the emptyness ever.
Alê 1993, Diário
" A nostalgia do Paraíso é o desejo do Homem de não ser Homem.
(...) O Idílio, esta imagem que ficou conosco do paraíso..."
Milan Kundera, A insustentável leveza do ser
Resgates, coincidências e muita informação espiritual.
Talvez porque muitos vejam o que eu não vejo.
É chegado o momento da grande batalha. E eu estou face a face contigo.
Caem os véus, e o arqueiro se prepara para lançar a derradeira flecha.
Não há nada óbvio e muito pouco racional. Por isso talvez, as consequências e o caminho pareçam assustadores.
Não há controle, nem tampouco é útil desejá-lo.
Apesar de tudo, é bom estar em meio a tempestade.
O escuro fascina
Os trovões inebriam
Lapsos de uma liberdade sem limites...
O idílio nunca esteve tão claro e forte.
A sua alma talvez nunca tenha experimentado essa sensação imensamente abstrata.
Talvez a loucura seja iminente.
Ou talvez, pela primeira vez em anos e sagas, você esteja experimentando o amargo sabor da lucidez.
Já estou farta da farda antiga.
Me vistam com minha túnica.
Quero mergulhar no mar.
P.S: Dia lindo. Tempo nublado, corpo relaxado e alma leve.
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5 comentários:
Oi Alessandra. Esse seu texto me lembrou uma antiga nota que escrevi há uns 5 anos num caderno que guardo até hoje:
Guerreiro:
Meus olhos fitam o céu. Há tempos ando pelo deserto sem me deter, em momento algum, diante das múltiplas miragens. Ouço o Ideal chamando-me e minha marcha nutre-se de esperança. Em muitos dos trechos em que mais outra subida se despontava íngreme, pensei em recuar, mas a alegria de erguer a espada sempre me soerguia. Meus olhos fitam o céu. Há muito ando pelo deserto. Encontro-me só, ainda, mas agora, só a espera de Ti.
Imagens muito bonitas do seu texto.
Obrigada por compartilhar aqui.
Acho que então, vc entende muito bem do que eu falo....
bjs
Quando eu escrevi isso, Alessandra, eu estava cursando filosofia na Nova Acrópole. Já ouviu falar da Nova Acrópole? Acho que foi mais influência do curso. Estávamos estudando a Gita, escritura sagrada dos hindus. Arjuna, personagem do estudo, era um guerreiro. Hoje, entretanto, procuro seguir essa frase da Clarice Lispector: "Eu não escrevo o que quero, eu escrevo o que sou."
Também tenho uma certa visão religiosa, e acho que eu poderia resumi-la:
"Tudo o que sobe converge". Se eu sigo por um caminho e meu amigo segue por outro, desde que ambos os caminhos sejam ascencionais, nós nos encontraremos um dia lá na frente, num abraço. Na verdade, acho que o destino de tudo é ascender, e acho que o grande plano de Deus é esse Grande Encontro.
Um abraço fraternal! ;-)
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