terça-feira, 27 de novembro de 2007

Delicadeza



"Diante de uma mulher sensível, inteligente e em sua busca espiritual, minha força bruta, meus desejos sensuais, se acalmam. Surge, em lugar desses transitórios desejos, o respeito e o carinho. Meu mestre estava certo: “Não há força bruta que vença a delicadeza”. E como canta Drummond: “As coisas tangíveis tornam-se insensíveis a palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”."

Receber essa delicadeza, me fez entender mais a delicadeza e de certa forma conectá-la.
Recuei. Não há força bruta de raiva, de negativdade que vença a delicadeza da minha alma.
Não pode haver força bruta de mentira que vença a delicadeza de um caráter sincero.
A força bruta da dissimulação não pode vencer a delicadeza da autenticidade.
Como ele mesmo disse " uma coisa é caráter, outra temperamento".
Por muitos momentos lembrei de quem sou. De tudo que faz parte de mim. E fiquei feliz.
Alguém mais conseguia ter um olhar compassivo, sensível sobre minhas tentativas de dizer "olha, não sou tudo isso que você diz."
Eu sou cheia de nuances. Eu oscilo, eu danço entre algumas polaridades.
Mas pela primeira vez em anos, me sinto mais confortável nessa pele.
E muitas pessoas têm contribuido incrivelmente para isso.

Obrigada por todos esses olhares generosos que me fazem nascer a cada momento.


"As coisas tangíveis tornam-se insensíveis a palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão”.

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