Surpresa boa na locadora.
Mais uma vez, um filme me escolhe.
Esse é antigo, segue a linha de "Shortcuts" e antecede muitos outros que contam pequenas histórias que se cruzam e tratam de amor.
O elenco é excelente: Sean Connery, Madleine Stowe, Angelina Jolie, Dennis Quaid entre outros.
O que faz dele um filme bom?
História de cinco "duplas" que estão em busca do amor, cada um a sua maneira, apesar de machucados pelas decepções e tropeços da vida (até aí nada de novo, não é?).
Em determinado momento, chegam a um ponto em que não há mais saída: têm de ser sinceros consigo e com os outros.
Eles são surpreendidos por uma nova chance, a direferença é que a agarram com muita verdade. E a verdade não deixa de doer... e isso possibilita os recomeços.
Essa verdade é que faz leve as questões mais delicadas do filme. Será que não é assim que funcionaria na vida real?
Me lembro há alguns dias, ter conversado sobre isso com um amigo: o quanto as relações, no caso amorosas, se corroem por essa falta de sinceridade e num nível mais profundo uma verdade mesmo. Como falta autenticidade as pessoas e consequentemente as relações!
Aquela coisa de dizer a que veio, mostra-se como é e ser respeitado pela sua natureza. E assim conseguir respeitar e amar o outro da mesma maneira, com todas as suas nuances.
Isso é lindo.
Dá pra se apaixonar só de assistir e imaginar que em algum lugar há alguém querendo exatamente o que vc quer, buscando também alguma coisa a mais na vida.
A questão é o que e quanto estamos dispostos a dar, o que queremos receber e muita coragem pra seguir em frente.
No mínimo, uma ótima reflexão
Nenhum comentário:
Postar um comentário