"Onde subirei, com meu desejo?
De todas as montanhas eu busco terras paternas e maternas.
Mas não encontrei um lar em lugar algum.
Sou um fugitivo em todas as cidades, e uma partida em todas as portas.
Os homens de hoje, para quem meu coração recentemente me levou, são -me estranhos e grotescos.
Sou expulso de todas as terras paternas e maternas.
Assim, eu agora amo apenas a terra dos meus filhos, ainda não descoberta, no mar mais distante: e nesta direção enfuno minhas velas...
Na gregaridade repetem-se os mundos velhos, carcomidos.
Na solidão se contempla o nascimento de novos mundos.
As montanhas, as florestas, os mares: cenários da alma.
Há neles uma grande solidão.
E a solidão é dolorida.
Mas há também uma grande beleza, pois só na solidão que existe a possibilidade de comunhão.
Assim não tenha medo: "Foge para dentro da tua solidão. Sê como a árvore que ama com seus longos galhos: silenciosamente, escutando, ela se dependura sobre o mar."
Assim falou Zaratrusta - Nietzsche
P.S: Dedico ao portal que descobri entre as montanhas e a querida Manuela.
5 comentários:
Alêêêêêê
Amo seus textos!!!
Vc é fantástica!!!
Parabééns!!!
bjooooooooooo
Esse livro é muito bom... preciso reler.
Belo trecho, Alezinha.
Beijão!
Olá Girassol!
Faz tempo que não posto um comentário aqui. Mas faz tempo
que "contínuo" lendo o que
descreve. Se não fosse "nossa"
procura pela transmutação, se eu fosse um tanto leigo "destas" coisas, diria que é fácil se "apaixonar" por você.
Enjoy The Silence!
olá turniqueff
quem é vc por trás do condinome que usa palavras com tanta identificação e que me acompanha em silêncio?
aguardo a revelação com um misto de curiosidade e admiração
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