Foto via @Teen & Art
Ela veste roupa e botas brancas e sobe por um tecido
Balança com muito impulso para frente e para trás
(como naqueles balanços que eu adorava no parque ou na pracinha da cidade do meu avô)
Com a leveza de um pássaro e precisa como um gato ela faz acrobacias com o vai e vem
Numa delicada entrega ao vazio além das cordas e a barra
E quando volta para o trapézio, é como uma dança
Meus olhos marejam
Alguém diz: ela está com um cabo de aço, aí não tem graça.
....
Ele veste roupas estravagantemente brilhantes
E dá boas vindas ao mundo da fantasia
(como quando ia aos parques de diversões)
Gesticula com as mãos com a leveza de um maestro do nada
E retira o tecido do que era antes num toque só
E algo novo surge, surpreendente
Numa delicada aparição de um vazio para outro
Ele faz desaparecer pessoas, uma moto e até aparecer um helicóptero
Meus olhos ficam hipnotizados de encantamento
Alguém diz: muito manjado, a gente sabe que é truque.
...
Você pode (até) acreditar no que alguém diz
Mas não perca o espetáculo.
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