Era pra ela ter ido a um lugar, acabou em outro. Não confia mais nas próprias vontades, há um espaço imenso que reserva coisas impressionantes. Que limitação esse "eu quero de 2x2"!
Não conhecia ninguém além do aniversariante. Chovia muito, lugar estranho, gente esquisita, mas afinal, o aniversariante é um cara muito querido. Passando os olhos por entre as pessoas, ele, de camiseta listrada e sorriso absurdamente magnético. Como um imã, lá estava ela a seu lado. Seu olhar conseguia ser tão magnético quanto o sorriso, então, pra que resistir? Ele a lia como se estivesse nua. Ele realmente estava a vontade, e quanto mais ela tentava desencorajá-lo, mais ele seguia em frente e sorria... Ah, e como sorria... Que armadilha traiçoeira aquele sorriso acompanhado daqueles olhos...
A conversa parecia mística demais, elogios demais, empolgação demais. Mas não era over, ele parecia saber que ela ia chegar e mais, esperava por ela. Ela nunca tinha visto esse cara, ele viajava o mundo. Conversaram sobre muitos países, sobre o desapego, sobre energias, sobre mulheres e homens. Entre um pedaço de bolo e outro, no meio da festa, um beijo. Um beijo absurdamente bom, encaixado, daqueles que colam. Ela nunca faria isso em lugar nenhum, se expor daquele jeito. Em dois segundos era como se estivessem a sós. Ele disse: "Você percebe que ninguém nota a gente? A gente está em outra dimensão. Desde o começo não pertencíamos a essa festa, ela foi só uma desculpa pra gente se encontrar."
Tudo era muito louco, tudo fazia sentido. Não era pra ela estar ali, ela nem sabia dessa festa.
Enfim, ficaram juntos uma eternidade. As luzes apagaram, os convidados foram embora, parecia que eles assistiam isso tudo de uma parede de vidro. O corpo dele, macio e forte, as mãos firmes. O olhar, o sorriso, um sorriso inteiro. Esse homem era inteiro.
Faíscas para todo lugar. Ela não conseguia ir, ele não conseguia.
Hoje ele esperou por ela.
Por favor, não se apaixone por mim.
Não conhecia ninguém além do aniversariante. Chovia muito, lugar estranho, gente esquisita, mas afinal, o aniversariante é um cara muito querido. Passando os olhos por entre as pessoas, ele, de camiseta listrada e sorriso absurdamente magnético. Como um imã, lá estava ela a seu lado. Seu olhar conseguia ser tão magnético quanto o sorriso, então, pra que resistir? Ele a lia como se estivesse nua. Ele realmente estava a vontade, e quanto mais ela tentava desencorajá-lo, mais ele seguia em frente e sorria... Ah, e como sorria... Que armadilha traiçoeira aquele sorriso acompanhado daqueles olhos...
A conversa parecia mística demais, elogios demais, empolgação demais. Mas não era over, ele parecia saber que ela ia chegar e mais, esperava por ela. Ela nunca tinha visto esse cara, ele viajava o mundo. Conversaram sobre muitos países, sobre o desapego, sobre energias, sobre mulheres e homens. Entre um pedaço de bolo e outro, no meio da festa, um beijo. Um beijo absurdamente bom, encaixado, daqueles que colam. Ela nunca faria isso em lugar nenhum, se expor daquele jeito. Em dois segundos era como se estivessem a sós. Ele disse: "Você percebe que ninguém nota a gente? A gente está em outra dimensão. Desde o começo não pertencíamos a essa festa, ela foi só uma desculpa pra gente se encontrar."
Tudo era muito louco, tudo fazia sentido. Não era pra ela estar ali, ela nem sabia dessa festa.
Enfim, ficaram juntos uma eternidade. As luzes apagaram, os convidados foram embora, parecia que eles assistiam isso tudo de uma parede de vidro. O corpo dele, macio e forte, as mãos firmes. O olhar, o sorriso, um sorriso inteiro. Esse homem era inteiro.
Faíscas para todo lugar. Ela não conseguia ir, ele não conseguia.
Hoje ele esperou por ela.
Por favor, não se apaixone por mim.
Um comentário:
Aqui está cada vez melhor, heim, Alê? Parabéns!
E aproveitando o elogio, depois de uns bons meses voltei à ativa com o Quimera Ufana…
Apareça lá pra tomar uma cervejinha, ok?
Beijão!
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