"Seja eu
Seja eu
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...
Molha eu
Seca eu
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...
Beija eu
Beija eu
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...
Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça..."
Marisa Monte
Depois de um céu forrado de estrelas, com se de um sopro num punhado de uma mão elas colassem lindas num fundo azul escuro
Depois dos pássaros coloridos, em árvores centenárias altas e exuberantes, que a noite se vê num contorno imponente e delicado
Depois do sol brincar entre as nuvens num jogo de revela-esconde, dançando no corpo estendido na areia
Depois do mar virar um cobertor de espuma
Depois de um rio transparente se oferecer gelado e seduzir, não pelo aconchego, mas pela possibilidade da entrega ao possível desconforto e te fazer quente no meio de tanto frio, colocar teu sangue pra circular energia e calor e de todo medo e desconforto nascer a força, firmeza, conexão e comunhão
O que mais se pode querer senão ser o ser?
O que mais querer além de aceitar a valentia e brincar com os receios?
Mas há um certo cansaço. O cansaço do mediano pela ânsia do maior, do nunca antes navegado, dos territórios inexplorados, das possibilidades encantadoras do acaso e do inesperado.
Desejo de ir além.
Pois o pouco não alimenta e o raso não nutre.
Desejo de aprender
Como se aprende num fim de tarde a se atirar num rio, não como afirmação de nada, simplesmente abrindo os braços e mergulhando no fundo da água.
“Rather than love, than money, than fame, give me truth.”
Thoreau
*Ne plus ultra, do latim "não mais além".
Dedico as aguas do rio daquele pedacinho da Serra do Cacau.
E a Natureza, que amo profundamente e mais a cada dia.
Seja eu
Deixa que eu seja eu
E aceita
O que seja seu
Então deita e aceita eu...
Molha eu
Seca eu
Deixa que eu seja o céu
E receba
O que seja seu
Anoiteça e amanheça eu...
Beija eu
Beija eu
Beija eu, me beija
Deixa
O que seja ser...
Então beba e receba
Meu corpo no seu
Corpo eu, no meu corpo
Deixa
Eu me deixo
Anoiteça e amanheça..."
Marisa Monte
Depois de um céu forrado de estrelas, com se de um sopro num punhado de uma mão elas colassem lindas num fundo azul escuro
Depois dos pássaros coloridos, em árvores centenárias altas e exuberantes, que a noite se vê num contorno imponente e delicado
Depois do sol brincar entre as nuvens num jogo de revela-esconde, dançando no corpo estendido na areia
Depois do mar virar um cobertor de espuma
Depois de um rio transparente se oferecer gelado e seduzir, não pelo aconchego, mas pela possibilidade da entrega ao possível desconforto e te fazer quente no meio de tanto frio, colocar teu sangue pra circular energia e calor e de todo medo e desconforto nascer a força, firmeza, conexão e comunhão
O que mais se pode querer senão ser o ser?
O que mais querer além de aceitar a valentia e brincar com os receios?
Mas há um certo cansaço. O cansaço do mediano pela ânsia do maior, do nunca antes navegado, dos territórios inexplorados, das possibilidades encantadoras do acaso e do inesperado.
Desejo de ir além.
Pois o pouco não alimenta e o raso não nutre.
Desejo de aprender
Como se aprende num fim de tarde a se atirar num rio, não como afirmação de nada, simplesmente abrindo os braços e mergulhando no fundo da água.
“Rather than love, than money, than fame, give me truth.”
Thoreau
*Ne plus ultra, do latim "não mais além".
Dedico as aguas do rio daquele pedacinho da Serra do Cacau.
E a Natureza, que amo profundamente e mais a cada dia.
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