"When I die, I'll fly with angels
And when I die to the angels
What I shall become you cannot imagine"
Rumi - poeta persa
Influenciada por gente comum como eu, frases de grandes personalidades, filmes (especificamente "O curioso caso de Benjamin Button"), crônicas de jornal, observação, fatos, tenho pensando sobre a vida enquanto vivo. Num mês em que a idade mudou, como um placar de partida de futebol ou a hora no relógio, me pego pensando sobre o tempo.
Filosofia rasa a minha, mas reflexões importantes têm acontecido. Nunca tive problema em envelhecer mas hoje em dia queria ter uma outra idade pra quantidade de coisas que tenho descoberto que quero fazer.
A ilusão de tempo me barra, parece que não terei tempo de fazer tudo isso que quero, pra muita coisa não tenho mais idade e que as coisas estão acontecendo muito rapidamente e minha criança-adolescente interior não acompanha.
Não queria ter meus vinte e poucos anos, mas trinta pra começar. Trinta tava bom pra tudo isso que amadureceu dentro de mim. Trinta anos e ... start the game!
Mas percebo que a ironia, brincadeira, sabedoria da vida é exatamente essa. Não importa de que ponto, todo dia é dia de dar o start. Todo dia é dia de se apropriar com muito amor da liberdade que nos foi dada desde o nosso nascimento: escolher a cada momento, brincar com o tempo, dançar a impermanência, se soltar de tantas e tantas identidades num vôo livre sobre o precipício.
Todo dia não somos mais os mesmos e ainda assim novos, somos únicos cada um a seu tempo, cada um a sua alma.
P.S: Dedico a todos os olhares que passam por aqui.